sexta-feira, 12 de junho de 2015

Astrologia, Relacionando e Interpretando


   Sob o trânsito de Júpiter em Leão, Saturno em Sagitário, Urano em Áries, os três em signos de fogo, e Plutão em Capricórnio, resolvi explicar como entendo a Astrologia e como vejo sua utilidade nos tempos atuais. Para isto começo reescrevendo a primeira frase: " Júpiter em Leão ativando mais uma vez a necessidade de reconhecimento e busca de validação da nossa identidade. Saturno em Sagitário que nos aponta um período de grande aprendizado, que deverá ser de grande evolução, para todo aquele que encarar o desafio, se responsabilizar por aprender, através da dor e da observação das mazelas geradas por crenças, sistemas e comportamentos que provocam sofrimentos, desastres, violência, fome e miséria. Atender a necessidade de uma revolução nas atitudes e descobrir um novo “agir” indicado por Urano em Áries. Influenciados pela destruição de velhas estruturas, representada por Plutão em seu longo ciclo pelo signo de Capricórnio, até 2023. Estruturas sociais, econômicos e políticos que não servem mais para esta nova humanidade, que surgiu junto a revolução tecnológica, nas comunicações, integrando as pessoas e os países e expandindo os limites geográficos e culturais.
    Mais uma vez a Astrologia surge lá dos primórdios da humanidade, quando através da necessidade de se relacionar com a natureza hostil formou seus códigos, mitos, determinou ciclos e critérios que foram ao longo da história contribuindo e embasando, experimentando seu conceitos e aplicações através dos tempos, como uma ferramenta de orientação, na busca de sentido a nossa existência
   Para falar como entendo, será necessário definir:
- Signo – estudado pela semiótica, ciência geral dos signos, que define todos os sistemas culturais como se fosse um sistema, dividido em um objeto qualquer, um interpretante que é a primeira imagem que vem a nossa cabeça quando falamos/pensamos o nome do objeto e um representante: imagens, figuras, sons que representam algum objeto do mundo real, tão perfeitamente que chegamos a falar de realidade virtual.
   Este estudo não fala só dos signos linguísticos e sim de todo e qualquer sistema sígnico(de signos), artes visuais, música, fotografia, cinema, culinária, vestuário, gestos, religião, ciência etc.
- Arquétipo - Na Psicologia Analítica significa a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. C. G. Jung usou o termo para se referir as estruturas inatas que servem de matriz para a expressão e desenvolvimento da psique.
   Embora todos os arquétipos possam ser considerados como sistemas dinâmicos autônomos, alguns deles evoluíram tão profundamente que se pode justificar seu tratamento como sistemas separados da personalidade. São eles: a persona, a anima, o animus e a sombra.
   Chamamos de instinto aos impulsos fisiológicos percebidos pelos sentidos, mas ao mesmo tempo, estes instintos podem também manifestar-se como fantasias e revelar, muitas vezes, a sua presença apenas através de imagens simbólicas. São estas manifestações que revelam a presença dos arquétipos, os quais as dirigem. A sua origem não é conhecida, e eles se repetem em qualquer época e em qualquer lugar do mundo - mesmo onde não é possível explicar a sua transmissão.
   Estes são os elementos que se abrigam nas interpretações astrológicas como entendo, analisando os arquétipos primordiais da psique humana (os doze signos) e que se traduziram na linguagem astrológica, que dão significado e sentido a presença do homem neste planeta.
   O estudo da posição dos planetas através de sua movimentação em suas órbitas ocupam ângulos, chamados de aspectos, em relação à Terra, e que foram marcados no espaço pelas posições das estrelas que agrupadas definiram constelações e que receberam um nome (signo), mesmo que através dos séculos estas posições estelares tenham se alterado ficaram os signos, significadores daquele ângulo específico do espaço visto aqui na Terra.
   Os estudos astrológicos ao longo de mais de 6.000 anos de observação, relacionaram a posição dos planetas aos acontecimentos históricos, políticos, climáticos e as características de tudo que acontece e nasce em determinados posicionamentos de planetas em relação a Terra. São observados em sua movimentação pela Eclíptica, trajetória aparente do Sol na esfera celeste, foi dividida em doze partes ou signos, órbita que a Terra descreve e que foi convencionado que seria a referência de 1 ano, 365 dias, 12 meses e as quatro estações.
   Hoje, a interpretação astrológica ou a leitura do Mapa Astral,  nada mais é do que aplicar estes estudos milenares a nossa realidade, usando acontecimentos passados e relacionados aos posicionamentos planetários, aconselhar, encaminhar, prever através da similaridade, para enriquecer e aprimorar nossos comportamentos, pensamentos e metas, além de nos libertar dos limites impostos pelas fronteiras do nosso planeta e nos conectar a vida que existe no cosmo. Acrescentado que o estudo do simbólico desenvolve o raciocínio e potencializa a inteligência, amplia a capacidade de interpretar, questionar e concluir.

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